DISCÓRDIA
DISCÓRDIA
Cada poeta há de falar o que tão só és o amor,
Fosse que fosse um só sentimento
Que dai-me só contentamento,
Mas que é mais que a própria dor.
Semeando da discórdia, meu amor há de se perder
Tão só ante a ilusão
Que tanto feriu meu coração
Não há mais que enaltecer.
Hão de deflagrar o motivo do meu riso sem noção
Hão de perder a calma por haver tanta paixão
Hão de ver-me nos versos a ferir teu coração
Como hão de submeter-me a tanta preocupação.
Por ver-te tão sozinha
Dor que és tua e não mais minha
De um passado inerte que ficou
De uma dor que não dói mais
De um amor que se acabou.
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